terça-feira, 26 de maio de 2009
Curumin, Japão, Brasil... E Suzana Vieira
Curumin nasceu em um País tropical, porém alguns de seus ancestrais são nipônicos. Multiinstrumentista, têm timbres e batidas na veia. Segundo o site da gravadora, YB, o som do músico é uma "sala caleidoscópica, repleta de objetos comuns e raros".
A própria vivência dele, o diálogo com o samba, com a black-music, bossa, com o pop, com sonoridades modernas e ao mesmo tempo "roots", nos dão uma ideia desse incrível artista. Raízes que não nega e carrega no nome, na face, no sangue. Como todo brasileiro, meio índio e meio alguma outra coisa, Curumin é a sintese desse Brasil sincrético; rico musicalmente e pobre em outros aspectos.
Esses tais outros aspectos, também, são de suma importância pro cara, como na música Mal Estar Card:
"Me dá minha fatia do filé/O osso é duro de roer/Tamo aí na resistência/ Mantendo a procedência/ Confundindo o sistema/Modulando a frequência/Não se põe em xeque a necessidade/De luta por igualdade/Aqui não aceitamos Credicard/Divide o dim-dim".
o seu mais recente trabalho, "Japan Pop Show(2008)", está nitidamente mais "global" em relação ao "Achados e perdidos (2004)", seu primeiro disco. Ambos são belíssimos e precisam ser ouvídos relaxadamente. Paz na Terra.
http://www.myspace.com/curumin
O enforcado(a) da semana é uma senhora chamada Suzana Vieira. Além daquele Photoshop na revista "Quem", - que não enganou a rapaziada, por sinal - a velha atriz "roubou" o microfone da apresentadora do Video Show, Geovanna Tominaga, deixando-a, visivelmente, constrangida. Um ponto à menos pra essa grande atriz, mas que comete cada gafe e que merece estar aqui hoje.
domingo, 17 de maio de 2009
Dub, consciência e Rock and roll
Karma Police versão Dub, She´s Leaving home versão Rock Steady, Money versão relaxante. Easy Dub All-Stars.
A banda Nova iorquina, com maestria rasta, consegue transformar os clássicos do rock, harmonizado-os com o melhor do Reggae/Dub jamaicano. E mais, sem perder a essência das músicas de Pink Floyd, Beatles e Radiohead.
Na minha opinião a melhor versão, com certeza, pra quem gosta de roots e também do bom e - não tão velho - rock and roll, é Karma Police. Pra calar a boca do Marcos Mion - que afirmou gostar desse cara escroto - e que tá vendendo trilhares de discos - rapper com um rasta, cheio de tatto, - têm até na face - contudo sem nenhum miolo na cabeça. Vai ver por isso que ele não curte a genialidade do Radiohead.
http://www.myspace.com/easystar
Eu também torcia o nariz pro grupo de Tom Yorke, mas me rendi completamente às estranhezas melódicas/maestrais do grupo. Assistam o clipe de "All I need", cuja a tela é repartida ao meio; de um lado um ocidental, do outro o oriental que produz o sapato usufruido pelo menino do ocidente. Nos faz refletir no ato de consumir.
http://www.youtube.com/watch?v=cdrCalO5BDs
quarta-feira, 13 de maio de 2009
15 anos sem Kurt
Há 15 anos Kurt Kobain is Dead e, até hoje, tenho certas dúvidas sobre como ele nos deixou. Overdose? Doutora Love deu uns remédinhos pra ele tomar?
É impossível saber, prefiro ignorar, pois nada o trará de volta, nada trará, novamente, a genialidade de Kurt nos palcos da vida. Eu adorava Nirvana, mas só fui sacar o som bem depois que ele abandonou a vida terrena.
Kobain tornou-se lenda ao morrer, exatamente aos 27 anos, como vários ídolos do passado - Janis, Hendrix, Morrisom. Pra mim, ele sentia um vazio existencial, sentiu o peso da "Era do vazio". Esta que, segundo o psicólogo português Carlos Veiga (http://carlosveiga-psicologo.blogspot.com/), sintetiza a atualidade da sociedade ocidental e assim afirma: "Vivemos mais do que nunca num mundo de pessoas desprovidas de um sentido para a sua vida, de uma luz que parecem nunca alcançar". Isso em 2006, bem depois que Kurt faleceu.
Ele sabia disso, com certeza, era dos que nadavam contra a corrente. Talvez o homem mais revolucionário dos últimos 20 anos. Um paradoxo planetário da mitologia esquerdista liga tudo o que é americano - do norte, uma parte dele - à invasão cultural. Nunca vi burrice mais nacionalista de meia tigela. Você que está lendo agora é um invasor, porque temos sangue africano, árabe, judeu, hibérico, polaco, alemão. E índio, um pouco do que sobrou do massacre. Os Estados Unidos são a mesma coisa. Very shit. A mesma merda.
O rock é visceral, é celebração, subversão. O mundo de Kurt tava muito chato. boring man. Anos 90, ressaca dos pesados e obscuros anos 80. Aqui no Brasil, eu era apenas um ginasiano de um colégio de classe média "cabeça".
Como faz falta Kobain pro rock mundial, muita.
http://www.myspace.com/nirvana
Nesse post eu gostaria de apresentar a minha mais nova atração. É a forca. Em todo post, a partir desse, eu vou sugerir uma pessoa que realmente merece a forca. Minha sugestão é o excelentíssimo presidente do STF, GILMAR MENDES. Por defender os interesses dos poderosos, aliás somente deles, por ser arrogante, prepotente e, pra rimar, incompetente.
sábado, 9 de maio de 2009
Lixo político
Este senhor da foto afirmou, "Estou me lixando pra opinião pública". Deputado pelo Rio Grande do Sul, seu nome é Sérgio Moraes, e uma coisa pelo menos ele não é: hipócrita. Moraes disse o que sabemos, esse lacaios podem fazer qualquer merda, qualquer bosta dizer, porém são reeleitos em toda eleição. Chagas da democracia tupiniquim. Colocar toda culpa no povão também é um erro. A reforma política é a melhor solução e a primeira medida é acabar com os mandatos eternos, é uma vez e já era. Doce sonho.
Listening: http://www.myspace.com/curumin
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